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03 abril, 2012


Sabes aquele cantinho encarnado onde eu me abrigava quando tinha medo?
Sim, esse mesmo.. pois é desapareceu, não o teu, mas o meu!
Desculpa, mas não dá mais, na verdade se calhar nunca deu...
enquanto cá estiveste só deste cabo dele, só o magoaste.
Ainda me lembro quando através da minha pele sentia o bater do teu, era como se fossemos uma só. Pois é desapareceu, não o teu, mas o meu!
Desculpa, mas não é um brinquedo, não podes dar cabo dele. Se não cuidas tu há de alguém cuidar, não te preocupes... Apenas segue e esquece-te de mim, de nós, do que vivemos, esquece cada segundo a meu lado e vive a tua vida... Desculpa, já o fizeste, que parvoíce a minha, sempre foste de ideias fixas, quem sou eu para te mudar, segue o teu rumo, mas sem prenunciares o meu nome e sem ofenderes o meu cantinho encarnado, segue que eu também o farei. Não penses que não doí ou até mesmo que não me mata por dentro, mas já chega de eu me rastejar, de eu correr atrás... não pode ser só um a segurar a corda, são precisas duas forças.
Pois é desapareceu, não o teu, mas o meu!

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